Você se sente fraco, cansaço e sem energia. O que você faz? Vai ao medico? Ou deduz que deve estar com anemia e toma suplemento alimentar que contenha ferro? Sabia que excesso de ferro também causa fraqueza e cansaço? E que falta de outros nutrientes também causam estes sintomas? Estes sintomas também estão presentes em outras doenças. Assim sendo, o problema não se resolve simplesmente por tomar o suplemento de ferro. Você precisa ir ao médico, fazer alguns exames aí você terá um diagnóstico. Com todos os exames, em mãos, o médico poderá decidir qual o tratamento correto.
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Preparo do solo para posterior análise.
SALVADOR, A. 2011
Com o solo ocorre a mesma coisa. Assim como o sistema digestivo processa os alimentos e disponibiliza nutrientes que entram e circulam no sangue pelo sistema circulatório o solo disponibiliza nutrientes e água que circulam pelo floema e xilema da planta.
A planta necessita de vários nutrientes, além de NPK ( nitrogênio, fosforo e potássio). Necessitam de macro e micronutrientes. Os micronutrientes são tão importantes quantos os macronutrientes. A diferença entre os dois está relacionada a quantidade no solo e a quantidade utilizada pela planta.
Os macronutrientes são: carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O) - importantes na formação de qualquer molécula orgânica; nitrogênio (N) - essencial na formação de proteínas, importantes no crescimento da planta; fosforo (P) - papel importante na formação da parede celular e na fotossíntese; potássio (K) - indispensável para manutenção dos níveis hídricos da planta; cálcio (Ca) - transporte de nutrientes e síntese de enzimas; magnésio (Mg) - presentes na clorofila e síntese de enzimas; enxofre (S) - composição celular dos cloroplastos. E os micronutrientes são: boro (B): auxilia na síntese de enzimas, transporte de glicose e divisão celular.
E os micronutrientes são: cobre (Cu) - indispensável na fotossíntese, produção de sementes e paredes celulares; ferro (Fe) necessário na fotossíntese e funções associadas as enzimas; molibdênio (Mo) - auxilia na produção de aminoácidos; manganês (Mn) - indispensável na produção das estruturas celulares responsáveis pela fotossíntese, os cloroplastos; zinco (Zn) - auxilia na síntese de diversas enzimas e transmissão do material genético; níquel (Ni) - metaboliza o nitrogênio e estabiliza os níveis de ureia na planta; cobalto (Co) - auxilia na síntese da vitamina B12 e acelera o processo de crescimento de raízes; cloro (Cl) - participa da fotossíntese e controle em meio hipotônicos e hipertônicos.
Os macronutrientes são: carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O) - importantes na formação de qualquer molécula orgânica; nitrogênio (N) - essencial na formação de proteínas, importantes no crescimento da planta; fosforo (P) - papel importante na formação da parede celular e na fotossíntese; potássio (K) - indispensável para manutenção dos níveis hídricos da planta; cálcio (Ca) - transporte de nutrientes e síntese de enzimas; magnésio (Mg) - presentes na clorofila e síntese de enzimas; enxofre (S) - composição celular dos cloroplastos. E os micronutrientes são: boro (B): auxilia na síntese de enzimas, transporte de glicose e divisão celular.
Análise de solo, para boro (B)
SALVADOR, A. 2011.
E os micronutrientes são: cobre (Cu) - indispensável na fotossíntese, produção de sementes e paredes celulares; ferro (Fe) necessário na fotossíntese e funções associadas as enzimas; molibdênio (Mo) - auxilia na produção de aminoácidos; manganês (Mn) - indispensável na produção das estruturas celulares responsáveis pela fotossíntese, os cloroplastos; zinco (Zn) - auxilia na síntese de diversas enzimas e transmissão do material genético; níquel (Ni) - metaboliza o nitrogênio e estabiliza os níveis de ureia na planta; cobalto (Co) - auxilia na síntese da vitamina B12 e acelera o processo de crescimento de raízes; cloro (Cl) - participa da fotossíntese e controle em meio hipotônicos e hipertônicos.
Só sabemos a quantidade de nutrientes presentes no solo, fazendo uma análise de solo. Com os resultados, em mãos, um engenheiro agrônomo pode "corrigir" o solo com uma adubação correta. O melhor é não inventar regras, sempre adubando com NPK (10-10-10) ou (4 -14 -8). Seu solo pode estar saturado deste nutriente e com falta de outros. Não tente adivinhar. O excesso de um nutriente pode causar mais danos do que a falta dele.
Para a fazer uma recomendação agronômica de adubação o engenheiro agrônomo pode se basear em três princípios. Os três devem ter efeitos similares. A escolha vai depender, da linha que o engenheiro trabalha, da linha seguida pelo produtor e dos resultados esperados.
Podemos seguir a linha convencional, com a utilização de adubos solúveis, que rapidamente se tornam disponíveis a planta, que tem uma resposta rápida, a curto prazo. Ou seguir a linha orgânica, usando adubos, que são permitidos por lei, para a agricultura orgânica, o resultado final dever ser igual ou semelhante ao da agricultura convencional, porém os resultados não são observados de imediato, mas a médio prazo. E uma terceira linha, da biodinâmica, usa-se de preferência adubos insolúveis, que disponibilizam os nutrientes lentamente, os resultados são observados a longo prazo.
Para a agricultura convencional e orgânica se leva em consideração a planta. A recomendação é baseada em estudos de resposta da planta a adubação. Enquanto, a biodinâmica, visa a recuperação do solo. Afinal, um solo saudável produz uma planta mais resistentes e frutos saudáveis.
Por isso quer ter uma boa produção? Inicie pela análise de solo e siga a orientação de seu engenheiro(a) agrônomo(a). Não vise apenas o dinheiro, ou agradar alguém. Tire suas dúvidas pergunte os por quê. Esse é o primeiro passo para ser ter uma boa produção agrícola, que resulta em menor perdas, e consequentemente maior lucro e economia de recursos.
LEMBRE-SE: Uma análise de solo não custa caro. É menos de R$ 100,00. Ainda há economia de adubos, o que resulta em menor custo.
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